segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Anamnese


“Você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui...”

2012. Dois mil e doze motivos para amá-lo. Dois e mil e doze motivos para odiá-lo.

Foi assim. Um ano atípico. Peculiar. Intenso.

Difícil até de descrever. Talvez assim: esperança, alegria, surpresa, altos, baixos, despedida, volta, chegada, susto, angústia, choro, obstáculos, perdas, ganhos, confusão, decepção, carta, aproximação, distância, lágrimas, escuro, solidão, força, desespero, descoberta, inquietação, euforia, estresse, nirvana, silêncio, paz, descrença, serenidade, luz, anotação, cerveja, olhares, saudade, arbítrio, intuição, desejo, ácido, desabafo, espera, vodca, impulso, ira, ressaca, instinto, insensatez, ousadia, medo, festa, momento, mudança, sentimento, tristeza, abertura, tesão, vazio, caminho, expectativas, música, surto, reencontro, mais, escolhas, gargalhada, insônia, dor, eu, consequência, foco, reunião, inferno, paraíso, sorriso, horizonte, por quê, tempo, aprendizado, destino, amizade.

Um ano que me trouxe muitas coisas, mas me levou várias outras. Para o bem e para o mal. Um ano que me testou como nunca. Um ano que somou como sempre.

O mundo pode não ter acabado, mas talvez um novo ciclo esteja sendo aberto agora. Então, que assim seja!

Venha o que vier. Aconteça o que acontecer.

Que mais uma porta se abra e mais um caminho seja trilhado. Do jeito que deve ser. Eu estou pronta, e você?

“I hope you’re ready, great times are coming!” 




sábado, 27 de outubro de 2012

Nosso final sem final (Palavras de um capítulo atemporal e sem epílogo)


Durante todo esse tempo, momentos tornaram-se escritos, pequenas notas que traduziam o meu eu calado. E mesmo sem perceber, ou sem querer admitir, o protagonista era sempre o mesmo. E não era eu.
Se eu reunisse tudo o que foi escrito, uma obra literária estaria pronta. Mas sem um final. Pelo menos por enquanto...
Esse pode ser o último capítulo de uma história que foi interrompida e ainda aguarda um desfecho concreto, sem entrelinhas nem inferências. A nossa história.

...

E o momento que eu tanto temia finalmente chegou. Esse momento que eu sabia que mais cedo ou mais tarde chegaria está aqui, diante de mim. E mesmo assim me pegou de surpresa e me tirou o chão. É, eu perdi.
Sem a minha permissão, você chegou, alterou a minha vida, mudou os meus dias, tomou meus pensamentos, confundiu a minha cabeça e roubou meu coração. E sem essa mesma permissão, foi embora.
OK, o erro pode ter sido dos dois, mas o dano foi causado por um só.
E eu não posso ter esperado todo esse tempo pra chegar aqui só pra lembrar que ainda existem mágoa e coração partido no mundo. Isso vai contra todos os princípios do destino, do nosso destino.
E aquela conversa talvez nunca aconteça. “Tudo bem”, tudo continua guardado aqui. (Por você, eu aguento mais um período de abstinência).
Talvez a minha vontade seja de gritar, de tirar tudo isso que vive pulsando dentro de mim. Não medir consequências, arriscar o que eu não tenho. Mas o tempo propício já passou.
Eu até tentei. Naquela opção “escrever e enviar” eu construí tantas linhas. Mas o “enviar” sempre ficava pra depois e acabou ficando pra sempre.
E enquanto você está aí, “amando” e sendo feliz, eu estou aqui, sobrevivendo e tentando juntar o que foi quebrado aqui dentro. Conserto? Acho pouco provável.
Alguém tem que sofrer. Essa é a regra. E ainda não foi a minha vez de ser a exceção.
Ah, se tivesse uma maneira de fazer você voltar. Eu com certeza faria. Eu te daria colo e carinho. E cafuné. Eu sei que você gosta de colo e cafuné. Melhoraria minhas habilidades em massagem. Te faria o cara mais satisfeito do mundo naquilo que você gosta. Assistiria jogos daquele time com você, de novo. Minha especialidade continua sendo brigadeiro. Te mimaria mais do que eu já fazia. Te faria enxergar que o seu lugar é aqui. 
Ou diria apenas: “Volta”.
Mas a única coisa que eu posso fazer nesse momento é deixar você seguir seu coração. E torcer pra que você não se machuque e acima de tudo, seja feliz. Não importa como.
Se mudar de ideia, você tem meu telefone, conhece meus amigos (nossos amigos), sabe onde eu moro e como me encontrar. Eu estarei aqui, “te amando e me frustrando e sobrevivendo por um fio”. Só não demora muito, as coisas geralmente tem prazo de validade, inclusive sentimentos, mesmo os mais fortes como esse.
No fim das contas, eu não perdi sozinha. E você sabe disso, eu sei que sabe. Mas o orgulho não permite voltar atrás, não é? Então vai, continue e não olhe pra trás. Lá na frente nos encontramos. O tempo faz crescer, amadurecer e principalmente fortalecer. O que passou, calou... E o que virá, dirá. 




"When was the last time you thought of me?
Or have you completely erased me from your memories?
I often think about where I went wrong
The more I do, the less I know"

domingo, 2 de setembro de 2012

Começo sem fim


Se no ano passado, em um momento qualquer, alguém me dissesse que eu viria as coisas (finalmente) acontecerem, eu certamente diria pra esse alguém ir se tratar.
Mas como o destino sempre tem uma carta na manga e acaba, inevitavelmente, nos surpreendendo, eu passei a enxergar meus dias de forma mais positiva e colorida.
Era difícil até para eu acreditar que (finalmente) estava acontecendo. Que eu podia sentir tudo perto de mim.
No entanto, como eu disse, o destino tem como função principal nos surpreender. E lá estava ele, novamente, diante de mim, pronto para agir.  
Se me dissessem que dentro de um ano tudo isso iria repentinamente desabar, eu provavelmente também não acreditaria, porque parecia que o meu caminho (finalmente) estava sendo trilhado da forma correta. Ou pelo menos da forma menos errada.
Apesar dos nossos altos e baixos, parecia que você nunca iria embora. Mas foi.  
O ponto de vista que “preferimos” não ouvir, o entendimento evitado, os erros ignorados e o respeito ferido. Tudo o que foi vivido foi tratado como se nunca tivesse acontecido.
Palavras não foram ditas, ficaram guardadas, presas aqui dentro. E que talvez permaneçam e morram aqui dentro.
Um desfecho para esta história? Quem sabe quando deixarmos de nos guiar pelo orgulho, você pela sua imaturidade, eu pela minha teimosia.  
       Se há um ano eu não dormi porque estava nas nuvens, hoje eu não durmo porque estou caindo delas. Agora, ela vive sozinha. Ele, nem tanto assim. 


terça-feira, 21 de agosto de 2012





Vou ficar a noite em claro sem pegar no sono
Meditando sobre o que de fato aconteceu
Eu até pensei que fosse terminar na cama
Como era de costume entre você e eu

Eu fiz de tudo, mas era tarde
Foi o que eu podia dar, você não entendeu




sexta-feira, 20 de abril de 2012

Can U?!




Baby you pretend that things
Ain't what they seem
All this tension on titling
Just exactly what we should be
Now I don't mind us being
Some kinda casual thing
Listen all I want to do for now is
Have you come and take all of me
Can you

Put your hands on my waistline
Want your skin up against mine
Move my hips to the baseline
Let me get mine, you get yours
Hang a please don't disturb sign
Put my back into a slow grind
Running chills up and down my spine
Let me get mine, you get yours

If you see me with a man
Understand that you can't question me
The feelings that you caught, ain't my fault
Can't help your jealousy
If you can handle the fact that what we have
Has got to be commitment free
Then we can keep this undercover loving, comming
Hidden underneath the sheets
Can you

Put your hands on my waistline
Want your skin up against mine
Move my hips to the baseline
Let me get mine, you get yours
(But don't fall in love)
Hang a please don't disturb sign
Put my back into a slow grind
Running chills up and down my spine
Let me get mine, you get yours

So come on and freak my body
We can get nasty, naughty
All night a private party
Gotta hit that spot just right
Work me like a 9 to 5

It ain't about the kissing and hugging
'Cause this is a physical loving
Straight sweating, our bodies are rubbing
Gotta hit that spot just right
Work me like a 9 to 5

We have a physical thing
We make love, but don't fall in love
(Let me get mine, you get yours)
We spend time, just enough
So you can get yours, and I get mine
No strings attached
(Let me get mine, you get yours)
I want your body
Not your heart

Come here
Don't be shy
I won't bite

Let me get mine, you get yours 




segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


"É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz.
Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo esse texto amargurado. 
É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. 
É triste lembrar como eu ria com ele." 
(Tati Bernardi) 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012



'Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos
Quinhentos e vinte e cinco mil momentos bons 
Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos
Como você mede... Mede um ano?
Em dias? Em pores-do-sol?
Em meia-noites? Em xícaras de café?
Em centímetros? Em milhas? 
Em risos? Em lutas? 

Em quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos 
Como você mede um ano de vida?

Que tal em amor? 
Que tal em amor?
Que tal em amor?
Medir em amor
Estações de amor 
Estações de amor

Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos 
Quinhentos e vinte e cinco mil jornadas a planejar 
Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos
Como você mede a vida de uma mulher ou de um homem?

Em lições que ela aprendeu 
Ou nas vezes que ele chorou
Nas pontes que ele ergueu 
Ou na maneira que ela morreu

A hora é agora - de cantar 
Apesar de a história nunca terminar 
Vamos celebrar 
Lembrar do ano na vida de amigos 
Lembre com amor 
Lembre com amor 
Lembre com amor 
Meça com amor 

Meça, meça sua vida com amor 
Estações de amor 
Estações de amor'

Que 2012 seja assim, 'measured in love'!