Se
no ano passado, em um momento qualquer, alguém me dissesse que eu viria as
coisas (finalmente) acontecerem, eu certamente diria pra esse alguém ir se
tratar.
Mas
como o destino sempre tem uma carta na manga e acaba, inevitavelmente, nos
surpreendendo, eu passei a enxergar meus dias de forma mais positiva e
colorida.
Era
difícil até para eu acreditar que (finalmente) estava acontecendo. Que eu podia
sentir tudo perto de mim.
No
entanto, como eu disse, o destino tem como função principal nos surpreender. E lá
estava ele, novamente, diante de mim, pronto para agir.
Se
me dissessem que dentro de um ano tudo isso iria repentinamente desabar, eu provavelmente
também não acreditaria, porque parecia que o meu caminho (finalmente) estava
sendo trilhado da forma correta. Ou pelo menos da forma menos errada.
Apesar
dos nossos altos e baixos, parecia que você nunca iria embora. Mas foi.
O
ponto de vista que “preferimos” não ouvir, o entendimento evitado, os erros
ignorados e o respeito ferido. Tudo o que foi vivido foi tratado como se nunca
tivesse acontecido.
Palavras
não foram ditas, ficaram guardadas, presas aqui dentro. E que talvez permaneçam
e morram aqui dentro.
Um
desfecho para esta história? Quem sabe quando deixarmos de nos guiar pelo
orgulho, você pela sua imaturidade, eu pela minha teimosia.
Se
há um ano eu não dormi porque estava nas nuvens, hoje eu não durmo porque estou
caindo delas. Agora, ela vive sozinha. Ele, nem tanto assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário